NGEE – Tropics
(desde 2015)

 
Instituições proponentes: Departamento de Energia dos EUA | Coordenação: Laboratório Nacional Lawrence Berkeley

A meta primordial do projeto NGEE-Tropics é determinar se as florestas tropicais atuarão como sumidouros ou fontes de emissão de carbono ao longo do século 21. Para atingir esta meta, o projeto terá como foco a modelagem da dinâmica do ciclo do carbono relacionando-o com outros ciclos biogeoquímicos como o ciclo da água, ciclos atmosféricos e fluxos de energia. As atividades de pesquisa do projeto irão abordar questões como: (i) Qual é a resposta da floresta tropical frente às mudanças de temperatura, precipitação e concentração de CO2 atmosférico? (ii) Como as mudanças no uso da terra podem impactar o ciclo do carbono e água e fluxos de energia? E (iii) Como essas respostas serão mediadas pela heterogeneidade espacial e temporal dos solos?

 
 

O projeto terá duração de 10 anos e será dividido em três fases. A fase inicial do projeto será realizada de modo concomitante em três países do continente americano: Brasil, Panamá e Porto Rico. Nos primeiros anos do projeto, o objetivo principal será desenvolver modelos estatisticamente consistentes que elucidem o ciclo do carbono em ambientes tropicais frente à mudança climática pretérita. Orbitando este objetivo principal podemos citar seis objetivos específicos:

• Melhorar o entendimento e ajustar modelos que representem a resposta das florestas tropicais frente aos eventos de seca.

• Melhorar o entendimento e ajustar modelos que representem o ciclo do carbono em resposta ao aumento de temperatura e CO2.

• Melhorar o entendimento e ajustar modelos que representem a dinâmica da vegetação das florestas tropicais sob regime de distúrbios naturais.

• Melhorar o entendimento e ajustar modelos que representem os distúrbios antrópicos e as mudanças na estrutura da floresta.

• Compreender e modelar a variabilidade espacial e temporal da água superficial e sub-superficial e disponibilidade de nutrientes para as plantas.

• Melhorar o entendimento e ajustar modelos que representem os fatores que controlam a disponibilidade de nutrientes na floresta, dentro das plantas e suas taxas após distúrbios.