Com apoio da JICA, o Laboratório de Manejo Florestal (LMF/INPA) instalou dois transectos de 20 x 2500 m cada, a partir do km-30 da vicinal ZF2, em 1996. O plano era monitorar uma floresta sob diferentes condições topográficas nos sentidos latitudinal (Norte-Sul) e longitudinal (Leste-Oeste). A Figura abaixo ilustra os perfis topográficos dos dois transectos. As classes topográficas foram assim definidas: platô, encosta ou vertente e baixio. Cada transecto foi subdividido em parcelas menores de 20 x 20 m totalizando 125 subparcelas em cada um. O material botânico das árvores foi coletado.
A primeira remedição dos transectos ocorreu em 2000. De 2000 a 2014, a remedições passaram a ser bianuais; a partir de 2015, as remedições são anuais. Atualmente, há vários estudos em andamento, em especial, a dinâmica de raízes finas. Os estudos básicos sobre padrões de distribuição das espécies, dendrômetros automáticos, parcelas permanentes etc. instalados nos dois transectos são utilizados na qualificação e capacitação de pessoal. Nas atividades que envolvem a formação de engenheiros florestais, especialmente, da UFAM, o INCT – Madeiras da Amazônia tem apoiado no mínimo 5 alunos de Pibic todos os anos.